quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Desespero, Parte II

Porque não ir aos fundos do lote e fazer no mato? Você tem vontade de se espancar por não ter feito isso antes, mas prefere deixar pra se bater depois de estar aliviado.
Faltando poucos passos para a porta, você ouve alguém chamar o seu nome - Bela hora para sua audição voltar ao normal! -, então você vira e sorri da maneira mais falsa que você consegue no momento.
A pessoa lhe pediu para se juntar a ela. Adivinhe em que! Ele estava apreciando o seu copo de cerveja enquanto o Barman servia um pouco para você também.
Aquele liquido amarelado jorrando em seu copo, você só consegue pensar em como seria se você também estivesse derramando um liquido amarelo.
Você tenta segurar as lágrimas, mas não consegue.
Ele insiste que você se sente para beber com ela, e você vai, tentando disfarça o choro.
Ele não percebe que você estava chorando - parabéns, você sabe disfarçar. -.
Você se senta no banquinho do bar e cruza as pernas, para segurar enquanto estivesse ali. Ele que está sentada ao seu lado nota que cruzou as pernas, esboça um sorriso um tanto quanto malicioso e chama o Barman para dizer que os drinks serão por sua conta (Por conta dele, ta?).
Você estranha a expressão dele, mas já não consegue mais racionar também. Como não tem escapatória, você fica no bar, mas evita ao máximo olhar para qualquer bebida.
Ele nota que não tocou no seu copo e pergunta:
      - Aconteceu alguma coisa, doçura?
Você demora um pouco para perceber que ele acha que você gosta da fruta e quando finalmente cai a ficha,



Continua... u_u


E lembre-se, lixo: coisas que jogamos fora. Coisas: lixos que guardamos.

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